sábado, 10 de março de 2012

As mulheres em marcha no 8 de março em Sergipe

As mulheres em marcha no 8 de março em Sergipe
09/03/2012
Mais de 1000 mulheres, do campo e da cidade, foram as ruas do centro de Aracaju neste 8 de março para um grande ato unificado, contando com cerca de 20 organizações na sua construção, entre sindicatos, movimentos sociais, entidades estudantis, centrais sindicais e partidos.

Na marcha as mulheres protestavam pelo fim da violência domestica contra as mulheres, por melhorias no sistema de delegacias de atendimento à mulher, pela ampliação da rede de serviços de atendimento às mulheres em situação de violência e pela igualdade entre os gêneros.

O Dia Internacional da Mulher é marcado pela luta das mulheres trabalhadoras pela sua emancipação como diz Emanuele Suzart, da Consulta Popular, “O dia internacional da mulher é muito importante para nós, pois está marcado em nossa história como um dia de luta das mulheres trabalhadoras. E ao longo desses anos, o 8 de Março agregou diversas pautas, pois, percebemos que a opressão nos atinge em várias esferas do nosso cotidiano seja no lar, no trabalho e em nossas vidas. Sendo assim, todo dia é dia de batalha e muita luta para as mulheres.”

Além das pautas feministas, as mulheres reivindicaram outro projeto de sociedade, denunciando as desigualdades do sistema capitalista e apontando para a necessidade da construção de um projeto popular para o Brasil. Contudo, destacaram a importância da participação da mulher na vida política da sociedade e na sua transformação. Como afirma Rafaela Alves, militante do Movimento dos Pequenos Agricultores, “Nós entendemos que não vamos avançar muito na construção de uma nova sociedade se as mulheres não estiverem envolvidas. E para as mulheres se envolverem de fato, sabemos que ainda é necessário muitas lutas e ir para as ruas denunciar as opressões contra a mulher e anunciar as nossas bandeiras de luta feministas”



A juventude Feminista
A juventude deu um tom diferente à marcha das mulheres com uma batucada feminista, muitas músicas, palavras de ordens e animação, mostrando a irreverência e a disposição da juventude em luta.
“A gente conseguiu fazer um ato grande e bonito, além de pensarmos numa forma de dialogar com o povo com a cara da juventude, que foi através da batucada e das músicas. Nelas trouxemos o que a gente pensa e o que a gente debate para a sociedade.” Jessy Dayane, militante do Levante Popular da Juventude.

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